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Histórico Institucional

Histórico da relação entre UEM e o Observatório da Metrópoles

A Universidade Estadual de Maringá - UEM, com sede na cidade de Maringá, foi criada pela Lei estadual nº 6.034 de 06 de novembro de 1969, agregando-se as faculdades existentes. Nos 53 anos de sua história, a instituição alcançou nível de excelência tanto nos cursos de graduação quanto nos programas de pós-graduação, conquistando reconhecimento nacional e internacional. Atualmente, além do câmpus-sede, a UEM tem mais seis campi regionais com cursos regulares nos municípios de Cianorte, Cidade Gaúcha, Diamante do Norte, Goioerê, Ivaiporã, Umuarama e pólos científicos em Iguatemi (Fazenda Experimental), Porto Rico (NUPÉLIA) e Floriano (Estação de Piscicultura), tornando-se, por isso, uma universidade pública estadual de referência para a região noroeste do estado do Paraná. 

Atualmente, a UEM conta com 69 cursos de graduação, sendo 62 presenciais e 07 na modalidade à distância (EaD), 18 cursos de especialização lato sensu e 85 cursos de pósgraduação stricto sensu, sendo 44 mestrados acadêmicos e 12 profissionais e 29 cursos de doutorado nas mais diversas áreas do conhecimento. No ano de 2022 um dos programas de pós-graduação da UEM recebeu a nota máxima no conceito Capes, nota 07, expressando, assim, excelência em nível internacional. Outros seis Programas têm nota 06 no conceito Capes. A UEM ainda recebe professores visitantes para estágios de pós-doutoramento. 

Contribuíram para esse crescimento, dentre vários fatores, internamente, o investimento na qualificação de pessoal (docentes e agentes universitários), a estruturação e implantação administrativa do tripé acadêmico das Pró-Reitorias de Ensino (PEN), de Pesquisa e Pós-Graduação (PPG), e de Extensão e Cultura (PEC), e externamente, o aumento na captação de financiamentos externos e o envolvimento com vários setores da economia e política regional visando a qualificação profissional, cultural e científica da população do interior do estado. 

No campo da qualificação de pessoal, vale destacar que pelo terceiro ano consecutivo, em 2022, nove pesquisadores da Universidade Estadual de Maringá (UEM) figuraram na lista dos cientistas mais influentes do mundo, de acordo com uma pesquisa elaborada pela Universidade Stanford, na Califórnia, nos Estados Unidos. Os dados são publicados anualmente pela editora Elsevier com base no Scopus, principal banco global de resumos e citações científicas.

A UEM é uma universidade considerada de grande porte. Conta com 1.087 (mil e oitenta e sete) professores efetivos e 490 (quatrocentos e noventa) temporários, dos quais 83% são doutores. Temos, ainda, 1808 (mil oitocentos e oito) agentes universitários efetivos e 80 (oitenta) temporários e uma população universitária com aproximadamente 30 mil pessoas. 

O ingresso aos cursos de graduação presenciais é realizado por Concurso Vestibular, pelo Processo de Avaliação Seriada (PAS-UEM) e pelo Sistema de Seleção Unificado (Sisu). Há cotas para pessoas com deficiência nas três formas de ingresso; e cotas sociais e cotas para negros no Concurso Vestibular. Há ainda, eventualmente, Concurso Vestibular para cursos a distância e Vestibular para Povos Indígenas. Anualmente os eventos coordenados pela Comissão Central do Vestibular Unificado (CVU) movimentam cerca de 36 mil candidatos. 

No campo da Extensão Universitária há diversos Programas e Núcleos consolidados junto à Pró-Reitoria de Extensão e Cultura - PEC, como o PCA – Programa Multidisciplinar de Estudo, Pesquisa e Defesa da Criança e do Adolescente (desde 1992) e o NEDDIJ – Núcleo de Estudos e Defesa dos Direitos da Infância e da Juventude (desde 2006), o NUMAPE – Núcleo de extensão sobre a Lei Maria da Penha (2015), e ainda outros nas mais diferentes áreas do conhecimento e que envolvem diversos setores da UEM. Junto à Diretoria de Extensão temos mais de 300 Projetos de Extensão em andamento e são registrados, anualmente, aproximadamente 300 cursos de extensão e 400 eventos de extensão, num movimento de mais de mil ações extensionistas da universidade por ano, todos abertos à comunidade externa. 

A extensão também acontece via Institutos de Línguas - ensino de idiomas estrangeiros, Universidade Aberta à Terceira Idade - UNATI, Programa para apoio a alunos com deficiência na universidade – PROPAE, Empresas Juniores, e projetos culturais com a oferta de cursos de artes e música para a comunidade externa, o apoio a Grupos Culturais, a Orquestra de Câmara, a Escola de Música, etc. A Pró-Reitoria de Extensão e Cultura participa, em fluxo contínuo, nas concorrências públicas para bolsas de extensão junto à Fundação Araucária – SETI (113 bolsas/ano nas modalidades PIBEX – Extensão Universitária e PIBIS – Inclusão Social), o Programa Universidade Sem Fronteiras – SETI, o PROEXT – Governo Federal, e é instituição cadastrada no Ministério da Defesa para as Operações do Projeto RONDON. A PEC apoia ainda programas de desenvolvimento social, como, o Padeq - Projeto de atenção aos dependentes químicos, o Programa Paraná Empreende Mais, etc, e tem à ela vinculados os Museus da Bacia do Paraná (desde 1984) e o Museu Dinâmico Interdisciplinar – MUDI (desde 2005), que se constituem em espaços de cultura, de educação, de história e de memória da universidade e região noroeste do Paraná. 

A instituição ainda tem espaços para a comunidade externa no Complexo de Saúde, que é formado pelo Hospital Universitário Regional de Maringá (HUM), o Hemocentro, a Clínica Odontológica, a Unidade de Psicologia Aplicada (UPA), o Laboratório de Ensino e Prática em Análises Clínicas (Lepac) e a Farmácia Ensino. Esses espaços realizam diversos atendimentos à população, além de servir como campo de formação para os estudantes. 

Para efeito de visibilidade, o World University Rankings de 2023 por áreas do conhecimento, divulgado em outubro de 2022, coloca a UEM, juntamente com a UEL, UEPG e UNIOESTE entre as melhores instituições de ensino superior do mundo, em Ciências Físicas, Ciências Sociais, Ciências da Vida, Educação, Engenharias, Psicologia, Medicina e Saúde.

Em 2022 03 (três) cursos de graduação da UEM atingiram nota máxima, ou seja, nível de excelência, no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) realizado em 2021 e divulgado em 2022: Ciências Sociais (bacharelado), Educação Física (campus sede) e Filosofia. 

Vinculado ao Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes da Universidade Estadual de Maringá encontra-se o Observatório das Metrópoles - Núcleo Maringá, composto por uma equipe multidisciplinar formada por professores e pesquisadores. O Observatório das Metrópoles é um órgão que desenvolve atividades de pesquisa, estudos, prestação de serviços, projetos de extensão e intervenção. É composto por Programas de Pós-Graduação da Universidade Estadual de Maringá vinculados a vários departamentos e centros de ensino. 

O núcleo de Maringá faz parte da Rede Nacional de Pesquisa, composto por 16 Núcleos, em 16 regiões metropolitanas brasileiras, com um quadro de cerca de 200 pesquisadores de 63 instituições, dos campos universitário, governamental e não-governamental sob a coordenação geral do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional (IPPUR) da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Formamos um Instituto em Rede sobre o tema das “Metrópoles Brasileiras e os Desafios do Desenvolvimento” que compõem o Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCT), projeto conduzido pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Na UEM, o Núcleo Observatório das Metrópoles foi criado em 2005, e é constituído pela agregação de profissionais, professores e pesquisadores qualificados no tema de políticas públicas, especialmente as urbanas e metropolitanas. O quadro de pesquisadores conta com docentes dos departamentos de Ciências Sociais, Arquitetura e Urbanismo, Geografia, Estatística, Administração, Economia, Fundamentos da Educação, Enfermagem, Direito e dos Programas de Pós-Graduação em Políticas Públicas; Ciências Sociais; Arquitetura e Urbanismo, Administração e de Geografia da Universidade Estadual de Maringá, de outras instituições de ensino e pesquisadores associados. Também incorpora discentes dos cursos de graduação aos quais se vinculam os docentes, através de projetos de Doutorado, Mestrado, Especialização, Iniciação Científica, Estágios Curriculares e Projetos de Extensão.

O acúmulo de resultados das pesquisas tem permitido a identificação de tendências convergentes e divergentes entre as metrópoles e aglomerações metropolitanas, resultantes dos efeitos das transformações econômicas, sociais, institucionais e tecnológicas por que passa a sociedade brasileira nos últimos 20 anos. Acreditamos que o conhecimento gerado assegura uma compreensão mais ampla a respeito dos impactos das transformações sobre as grandes cidades brasileiras, e também sobre as cidades médias permitindo confrontar os resultados alcançados com as tendências apontadas pelas pesquisas internacionais.

    Dentre as atividades realizadas, destacam-se a elaboração dos seguintes Planos Diretores:

  • Plano Diretor Participativo do Município de Ângulo (2006)
  • Plano Diretor Participativo do Município de Doutor Camargo (2006)
  • Plano Diretor Participativo do Município de Presidente Castelo Branco (2006)
  • Plano Diretor Participativo do Município de Paiçandu (2014)
  • Plano Diretor Participativo do Campus Sede da Universidade Estadual de Maringá (2014)

 

PLHIS - Planos Locais de Habitação de Interesse Social

 

  • Plano Local de Habitação de Interesse Social de Sarandi (2008)
  • Plano Local de Habitação de Interesse Social de Paiçandu (2008)
  • Plano Local de Habitação de Interesse Social de Campo Mourão (2010)
  • Plano Local de Habitação de Interesse Social de Marialva (2011)

 

Outras assessorias realizadas pelo Observatório das Metrópoles - Núcleo Maringá:

  • Assistência Técnica para Mobilização e Organização Comunitária para a Formação de Associação Habitacional Municipal – Nova Olímpia (2009)
  • Plano Municipal de Regularização Fundiária Sustentável e Assistência Técnica Para Implementação de Processos de Regularização Fundiária de Paranavaí (2011)
  • Projeto Urbano para Sarandi Metropolitana (2012)
  • Diagnóstico socioeconômico da COMCAM-Comunidade dos 25 Municípios da Região de Campo Mourão (2013)
  • Pesquisa População em Situação de Rua de Maringá 2015, 2016, 2017, 2018, 2019
  • Diagnóstico da Política de Proteção Integral da Criança e Adolescente do Município de Paranavaí (2018)
  • Diagnóstico Cultural de Maringá (em andamento) (2022)
  • Plano de manejo do Parque do Ingá (em andamento) (2022)

LIVROS ORGANIZADOS PELO OBSERVATÓRIO DAS METRÓPOLES

Coletânia “Como andam os Municípios da Região Metropolitana de Maringá” de 2020:

  • Ângulo 
  • Astorga 
  • Atalaia 
  • Bom Sucesso 
  • Cambira 
  • Doutor Camargo 
  • Floraí 
  • Floresta 
  • Florida 
  • Iguaracu 
  • Itambé
  • Ivatuba 
  • Jandaia do Sul 
  • Lobato 
  • Mandaguaçu 
  • Mandaguari 
  • Marialva 
  • Maringá 
  • Munhoz de Melo 
  • Nova Esperança 
  • Ourizona 
  • Paiçandu 
  • Presidente Castelo Branco 
  • Santa Fé 
  • São Jorge do Ivaí 
  • Sarandi

Outros livros:

  • DIREITO À CIDADE versus SEGREGAÇÃO E DESENCONTRO (2020)
  • Direito à Cidade, Cidadania, Governança Urbana e Bem-Estar Urbano: Movimentos de Insurgência e Resistência (2021)
  • Reforma Urbana e Direito à Cidade: Maringá (2022)

 

Todos esses resultados sinalizam o grau de qualidade e de excelência disponibilizados ao desenvolvimento humano, cultural, tecnológico e científico à sociedade paranaense.